segunda-feira, 22 de novembro de 2010

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: OS NÚMEROS (IR)REAIS!

O Dia Internacional de Combate à Violência Doméstica a ser assinalado no próximo dia 25 já tem muitos motivos com que se preocupar: 39 mulheres mortas pelos "maridos", "companheiros", ou "namorados" desde Janeiro até agora é um número (ir)real para o país que pretendemos ser. Números já superiores aos do ano passado e o dobro dos números em Espanha, sendo que Portugal tem 1/4 da população espanhola.

Em declarações à TSF, Maria José Magalhães, Presidente da UMAR - União de Mulheres Alternativa - disse que "há neste tipo de homicídio um crime de ódio contra o feminino, uma raiva e uma crueldade que mostram que é preciso tratar o crime de violência doméstica como um crime muito grave, porque de uma forma muito rápida os agressores passam de uma violência mais ligeira para uma violência fatal!". E O Meu Sofá Amarelo acrescenta: "muitas vezes com a cumplicidade do silêncio dos familiares mais próximos, dos vizinhos, dos amigos e por último das autoridades! Aquilo de "entre marido e mulher não metas a colher" já era! É que muitos destes crimes podiam ser evitados se as pessoas próximas e as autoridades agissem atempadamente!

7 comentários:

Anónimo disse...

Muitas das pessoas têm esse ditado em mente e acabam por não agir. O agredido é que tem que ter um pouco mais de amor proprio e agir para o seu bem. Mas como as pessoas receiam as mudanças...

Beijinhos

rosa-branca disse...

É REALMENTE PREOCUPANTE O QUE SE FAZ DENTRO DE CASA E COM A PRÓPRIA FAMILIA. É UM TEMA QUE DEVIA DE SER MAIS DEBATIDO. BEIJOS COM CARINHO

Justine disse...

Para quando a mudança de mentalidades? Para quando o fim destes crimes evitáveis? Importante post!

lino disse...

A única situação de violência doméstica de que tive conhecimento certo era a mulher que batia no marido. Ele advogado e ela professora de alemão e inglês. Para sorte minha mudaram de casa há 10 anos.
Abraço

Cristina Fernandes disse...

Um problema que envolve várias situações que urge solucionar... temos que acabar definitivamente por continuar a abafar estes casos... e outros.
Beijo amiga,
Chris

Mª João C.Martins disse...

E eu acrescento....

Seria também diferente, se em termos de educação os pais tivessem consciência que a falta de respeito e de dignidade, e a violência é algo que se transmite de pais para filhos e assim se perpetua!!!

O meu abraço de sempre

Ana disse...

A lei ainda tem muitas falhas no que diz respeito a esta praga que parece não ter fim à vista. Ainda há muitas mulheres que sofrem danos colaterais por deixarem os agressores, as molduras penais são muito leves.
Beijinhos